domingo, 21 de novembro de 2010

Chegou o Natal!!!


Decoração de Natal

O Natal é a melhor época do ano!

 Que tal preparar um delícioso Bolo de Natal?

Ingredientes

1 1/3 xícara (chá) de açúcar mascavo
150g de manteiga temperatura ambiente
3 ovos
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
100 g de nozes moídas
150 g de frutas cristalizadas picadas
150 g de uvas-passas pretas
1 colher (sopa) de xerez
1 pitada de cravo-da-índia em pó
1 pitada de noz-moscada ralada
1 pitada de canela em pó
1 colher (sopa) de fermento em pó
manteiga e farinha de trigo para untar e polvilhar

Modo de Preparo


Preaqueça o forno a 180ºC (temperatura média). Unte uma fôrma de bolo inglês, redonda pequena ou quadrada pequena, com manteiga e polvilhe com farinha.
Numa tigela, passe a farinha de trigo por uma peneira.
Na batedeira, coloque a manteiga e o açúcar e bata até obter um creme fofo. Acrescente os ovos, um a um, batendo entre cada adição. Diminua a velocidade da batedeira e adicione a farinha de trigo e as nozes moídas, bata apenas para misturar. Desligue a batedeira e misture com uma colher os ingredientes restantes.
Transfira a massa para a fôrma preparada. Leve ao forno e deixe assar por cerca de 1 hora. Para saber se está assado, espete um palito. Se sair limpo, está pronto. Retire o bolo do forno e deixe esfriar. Desenforme sobre um prato e sirva.

Dica: Faça uma calda de chocolate ou polvilhe com açúcar e canela.

Bom Apetite!


ALIMENTE-SE COM SAÚDE

Comece o dia com um café da manhã nutritivo. Além de mais energia para tudo, estudos comprovam que quem capricha nessa refeição tem melhor desempenho no trabalho e nos estudos. Uma dica para não passar esse momento em branco é deixar a mesa posta (sem os alimentos refrigerados, é claro!) e os lanchinhos separados na noite anterior.

Durante o dia, para facilitar, tenha sempre lanches práticos e fáceis de carregar, como biscoitos integrais ou frutas secas. Ter uma garrafinha de água também ajuda a deixar você hidratado em qualquer lugar.

Em casa, tenha opções práticas na geladeira. Alimentos que só precisam ser descongelados ou assados, por exemplo, são rápidos de preparar e podem ser acompanhados por uma salada prática, daquelas que já vem            pré-lavadas. Você só precisa inventar um tempero novo e pronto.

MOTIVOS PARA BEBER ÁGUA

Beber água é a maneira mais eficiente e econômica para garantir o bom funcionamento do organismo. E não estamos falando de líquidos em geral: é água mesmo, insípida, inodora, incolor e importantíssima para a sua saúde! Conheça seus benefícios.

1-    Melhora a digestão
A água ajuda na formação das enzimas, as substâncias que facilitam as reações químicas no organismo. Além disso, ela é necessária para a produção da saliva e do suco gástrico, que atuam na digestão.
2-    Reduz o inchaço
Quando estamos bem hidratados, o volume de sangue no organismo aumenta. Com isso, as vitaminas e sais minerais chegam rapidamente às células, deixando a pele macia, o cabelo sedoso e as unhas fortes. Com mais água em circulação, o organismo não retém sódio – responsável pelo inchaço.
3-    Regula a temperatura do corpo
Para manter a temperatura do corpo estável, transpiramos, eliminando principalmente água, entre outras substâncias.
4-    Desintoxica e evita a celulite
A maioria das toxinas do corpo é eliminada através da urina e do suor. Mas se não houver hidratação suficiente, esse processo fica comprometido e as toxinas acumulam-se no organismo. Uma de suas decorrências mais comuns é a formação de celulite.  Para evitar o problema, beba dois litros de água por dia, e promova uma verdadeira faxina no seu organismo. Mas atenção: para prevenir os indesejáveis furinhos, siga também uma dieta balanceada e pratique exercícios. 
5-    Protege de infecções
A água presente no sangue favorece o transporte dos nutrientes, como o ferro, importante para fortalecer as defesas do organismo. 
6-    Diminui a fome
As fibras solúveis presentes, por exemplo, nas frutas e na aveia, incham em contato com a água – como se fossem esponjas – e causam a sensação de saciedade.
7-    Melhora a absorção dos nutrientes
A  hidratação correta garante o volume ideal de sangue, responsável por levar energia para nossas células. Se a ingestão de água é baixa, as células absorvem menos nutrientes e trabalham mal.
ALIMENTE-SE BEM

Escolher com atenção que tipos de alimentos vão fazer parte da sua refeição, além de formas mais saudáveis de prepará-los, é um bom começo para ter uma alimentação equilibrada no seu dia a dia. Veja alguns exemplos:

- Consuma algum alimento fonte de vitamina C quando consumir alimentos ricos em ferro. A vitamina C facilita a absorção do ferro e, desta maneira, ajuda a prevenir a anemia. Traduzindo: quando consumir carnes, aves, peixes, feijões e verduras verdes-escura (ricos em ferro), procure, na mesma refeição, tomar um suco de acerola ou maracujá, ou temperar sua salada com limão ou comer fatias de abacaxi na sobremesa.

- Cozinhe seus legumes em pouca água ou no vapor para preservar seus nutrientes. Quanto mais água for utilizada, maior pode ser a perda de vitaminas. Aproveite a água usada no cozimento dos legumes para enriquecer outros pratos, como molhos, sopas, risotos e tortas.

- Prefira os sucos não coados e as frutas com casca. Assim, o consumo de fibras será maior e você terá a sensação de saciedade por mais tempo.

- Procure preparar carnes grelhadas, assadas ou cozidas, evitando as frituras. Antes de prepará-las, retire as gorduras aparentes. Suas refeições vão ficar muito mais leves e saudáveis.

- Inclua no seu dia a dia lanches práticos entre as refeições. Frutas já lavadas, biscoitos integrais embalados individualmente e frutas secas são fáceis de carregar com você. Outra opção é passar em uma padaria ou lanchonete e comprar um suco ou um iogurte.

- Tenha sempre uma garrafinha de água com você. Assim, fica fácil manter-se hidratado em qualquer lugar.

- Uma dica para reduzir o sal em suas receitas é caprichar nos temperos naturais como cebola, alho, pimenta, alecrim, manjericão, açafrão, orégano, salsinha, cebolinha e alho-poró.
Dicas

1) Saiba como escolher e conservar frutas, legumes e verduras por muito mais tempo.

Agrião
Como escolher:
Compre maços com folhas verde-escuras e talos firmes.
Como armazenar:
O agrião dura pouco e deve ser consumido logo após a compra. Guarde na geladeira, em saco plástico ou vasilha fechada por no máximo três dias.

Couve-flor
Como escolher:
Prefira a redonda, com buquês firmes, compactos, de cor branca ou creme. As folhas devem estar verdes e brilhantes. A couve-flor de forma achatada desmancha durante o cozimento.  
Como armazenar:
Retire as folhas, coloque as flores em saco plástico e guarde na gaveta da geladeira por até cinco dias.

Escarola
Como escolher:
Descarte os maços que estiverem com folhas se soltando, murchas ou queimadas. Além de fresquinhas e bonitas, as folhas de tom verde-escuro costumam ser mais ricas em nutrientes e mantêm o gosto amargo típico dessa verdura.

Como armazenar:
Fora da geladeira, a escarola pode ser guardada em saco plástico aberto ou com a parte de baixo imersa em uma vasilha com água, em local fresco, por um dia. Na geladeira, deve ficar na parte mais baixa, em saco plástico fechado ou vasilha com tampa. Dura entre três e quatro dias.

Laranja
Como escolher:
Prefira as mais pesadas e firmes, que têm mais suco. As de casca lisa são mais suculentas.
Como armazenar:
Em lugar fresco e arejado e, de preferência, fora da geladeira. Dura cerca de cinco dias.

Morango
Como escolher:
Escolha morangos médios e pequenos, bem vermelhos, com talos verdes, sem manchas ou machucados. Mas atenção: observe não só os que estão no alto da bandeja como também os das camadas de baixo.
Como armazenar:
Delicados, devem ser consumidos logo após a compra. Guarde-os na geladeira, sem lavar, para evitar a formação de mofo, por até três dias.

Tangerina (mexerica ou bergamota)
Como escolher: Prefira as pesadas, firmes, de cor viva e sem sinais de bolor. Evite as de casca murcha.
Como armazenar: Guarde-as em lugar fresco e arejado, fora da geladeira. Quando maduras, as tangerinas duram de quatro a cinco dias em temperatura ambiente.


2) Ingredientes


Ervas e temperos

Equilibrar ervas e temperos não é apenas um segredo para dar mais sabor às suas receitas. Pode ser também uma forma de brincar com o seu poder de alquimia, exercitando o seu paladar e o seu olfato, através de combinações inusitadas. Sem falar no efeito relaxante de passar horas na cozinha experimentando novos sabores e aromas.

O resultado final acaba sendo só uma consequência. Por isso, junte os amigos e a família em volta do fogão e convide todo mundo para participar. Esse pode ser um dos momentos mais gostosos do almoço ou do jantar.

Para começar, descubra alguns segredos de como usar as ervas e as principais características de cada uma.
- As ervas devem ser usadas, de preferência, frescas. Com exceção do orégano e do alecrim, que ficam melhores depois de secos, e do tomilho, que fica bom das duas formas.
- As ervas são mais saborosas e perfumadas quando picadas na hora de preparar a receita e, quando for o caso, adicionadas só quando for servir.
- Ao contrário das ervas frescas, as desidratadas (secas) devem ser adicionadas no início do cozimento. Durante o preparo, elas reidratam e trazem aromas e sabores mais marcantes.
- Uma ótima ideia para temperar saladas e carnes é preparar um azeite de ervas. Uma receita básica: acrescente 2 dentes de alho, um mix de pimentas e suas ervas preferidas em um vidro de azeite e deixe tampado por 2 meses para tomar gosto.

HORTELÃ
(Mentha)


Menta e hortelã são dois nomes para um mesmo tipo de erva: a Mentha. No Brasil, chamamos de hortelã os pezinhos da espécie Mentha piperita, e de menta, os da Mentha spicata. Tempero famoso entre os árabes e muito comum em chás e sucos, tem cada vez mais se popularizado na cozinha contemporânea.

Conhecida desde a Antiguidade Greco-romana, Menta era o nome de uma ninfa que se apaixonou pelo deus Plutão. Perséfones, a deusa do mundo subterrâneo, descobriu a paixão da ninfa e, graças à sua ira e ciúme, transformou-a em uma planta rasteira.

Os Romanos usavam a hortaliça em banhos e perfumes e foram eles que a levaram para a Europa.

Hoje, ela pode ser usada à vontade e seu sabor e aroma marcantes dão muita personalidade às receitas. A hortelã vai bem em molhos de tomate, alcaparras, saladas e sucos, além de ser um excelente tempero para carnes. Suas folhas também podem ser usadas para decorar pratos e sucos.

Além de muito saborosa e perfumada, é rica em vitaminas C e A, cálcio e ferro, tornando sua receita ainda mais saudável.

ORÉGANO
(Origanum vulgaris)


As propriedades aromáticas e medicinais do orégano são conhecidas desde a Antiguidade. A palavra orégano (de Origanum) tem origem grega e significa "alegria da montanha". A erva já era valorizada na Grécia Antiga por seu aroma e sabor fortes, mas foram os romanos que difundiram seu uso por todo o império até que ela chegasse à gastronomia italiana.

Ainda hoje ele é um dos temperos mais utilizados em pratos italianos como molhos de tomate, berinjela à parmegiana, massas e, é claro, nas pizzas, além de dar um toque especial às saladas frescas. Ao contrário da maioria das ervas, que ficam melhores frescas, ele deve ser usado preferencialmente seco.

Uma curiosidade: considerado um tônico para o aparelho digestivo, o óleo essencial* do orégano pode auxiliar na digestão.

*Composto por cervacol, cimeno, linalol e tanino.


Receita curiosa: Vinagre temperado

Os gregos costumavam preparar um vinho aromático e digestivo com ramos de orégano. Para o nosso paladar, o melhor é adaptar essa receita para o preparo de um delicioso vinagre, ideal para temperar saladas, carnes e outros alimentos:
1. Lave bem um ou dois ramos de orégano fresco. Deixe secar completamente.
2. Esterilize uma garrafa e, depois de bem seca, coloque os ramos de orégano fresco. Complete com vinagre de vinho branco ou de maçã até cobrir a erva completamente.
3. Feche bem, usando uma rolha e deixe descansar por 15 dias. Agite o vidro antes de usar.

MANJERICÃO
(Ocimum Basilicum)


O manjericão é quase uma unanimidade na cozinha. Considerado uma erva aromática e medicinal, ele é conhecido desde a Antiguidade pelos indianos, gregos, egípcios e romanos. Para a cultura hindu, é um ingrediente sagrado: representa a deusa Tulasi, esposa do deus Vishnu, e está relacionado aos sentimentos de ódio, amor e luto. Mas apesar da simbologia religiosa, é também muito popular pelo seu poder culinário.

Hoje em dia, é imprescindível na gastronomia italiana e francesa, no preparo de uma grande variedade de pestos e molhos. Além disso, combina perfeitamente com pratos que levam tomate, azeite, limão, carnes vermelhas e massas. Além, é claro, da clássica pizza.

Os tipos são bem variados: o manjericão de folha larga, o de folha miúda e o de folhas roxas. Todos eles têm os mesmos princípios ativos, a diferença está no sabor mais ou menos acentuado.

Como o manjericão é muito delicado, ele deve ser acrescentado instantes antes de servir, pois perde sabor com o calor. Pode ser combinado com outras ervas e deve ser usado, de preferência, fresco.

Dicas:

O manjericão é uma das hortaliças mais delicadas e não pode ser congelada, pois perde aroma e sabor. Por isso:
- Conserve a erva fresca em um recipiente limpo e seco, bem fechado, por até três dias.
- Conserve a erva seca em um recipiente fechado e protegido da luminosidade e umidade.

ALECRIM
(Rosmaninus officinalis)


Verde acinzentado, folhas espinhosas e sabor forte. Essas são as características do alecrim, uma erva aromática bastante rústica e de propriedades estimulantes. Devido a seu aroma característico, era chamado pelos romanos de Rosmarinus, que significa "orvalho do mar". Combina bem com uma variedade grande de alimentos e pode ser usado fresco, mas é desidratado que concentra mais sabor e aroma.

A erva é um excelente tempero para todos os tipos de carnes, como cordeiro, frango assado, vitela, porco, carne vermelha e peixes. Também pode ser usada para temperar acompanhamentos como batatas, abobrinhas e tomates. Como não perde sabor ou aroma quando exposto a altas temperaturas, pode ser adicionado no início do cozimento, mas o ideal é retirá-lo antes de servir.

Um segredo: você pode espalhar ramos de alecrim sobre o carvão em brasa, em churrasqueiras, para deixar as carnes e legumes assados com um sabor bem interessante.

 
ALHO
(Allium sativum)


Originário da Silícia ou da Ásia Ocidental, o alho é utilizado há mais de 5.000 anos pelos hindus, árabes e egípcios. Carinhosamente apelidado de Stinking Rose pelos ingleses, que significa rosa mal cheirosa, é utilizado desde a Antiguidade como medicamento. Na Grécia Antiga, por exemplo, era empregado no tratamento de doenças pulmonares e intestinais.

Muito versátil na culinária, pode ser usado das mais diversas formas: cru, refogado, picado, em rodelas, esmagado ou assado, para temperar molhos, arroz, refogados e assados. Os portugueses, em particular, usam o tempero com generosidade em quase todos os pratos da sua gastronomia.

Pesquisas recentes identificaram no alho diversas propriedades terapêuticas: além de ser um antimicrobiano, exerce ação anticoagulante, anti-inflamatória e antioxidante, e fortalece o sistema imunológico.

Dicas:
1. Armazene dentes de alho descascados em um bom azeite de oliva. Assim eles não ressecam e o azeite ganha um sabor especial.
2. Amasse os dentes de alho com sal e conserve na geladeira, em um recipiente bem fechado. Quando você precisar, ele já estará pronto.
3. Antes de usar, coloque os dentes de alho de molho em água fria durante dez minutos. As casquinhas se soltarão facilmente e você não ficará com cheiro nas mãos.
4. Para minimizar o residual que ele deixa na boca, chupe um ou dois cravos-da-índia ou tome um copo de leite.

CEBOLINHA
(Allium fistulosum)


Originária do Oriente, a cebolinha é conhecida há mais de 4.000 anos. Era chamada pelos os chineses de "a pérola entre as verduras", por causa de seu perfume e propriedades nutricionais e terapêuticas. Veio para o ocidente através de Marco Polo.

Seu sabor, muito parecido com o da cebola, porém mais suave, combina com várias receitas. Normalmente picada em pequenos anéis, é muito usada em omeletes, molho vinagrete, molhos à base de creme de leite para peixes, saladas e sopas. Ótima também no preparo de patês de ricota ou queijo cremoso.

Suas folhas verdes e roliças, compostas por sais minerais, vitamina A, cálcio, fósforo, niacina (estimulante de apetite), fazem dela uma erva muito nutritiva. Considerada um digestivo eficiente, ajuda também no combate de gripes e resfriados.

Dicas:
- A cebolinha fresca resiste por mais tempo se for guardada na geladeira, em um recipiente fechado. Se preferir a versão seca, guarde-a bem fechada e longe da umidade.
- Você também pode picar a erva e congelar em porções individuais, protegidas por plástico-filme.

 
COMINHO
(Cuminum cyminum L)


As sementes do cominho são pequenos grãos muito difundidos desde a Grécia Antiga. Sua origem é oriental e, de lá, espalhou-se pelo mundo. Hoje, pode ser encontrado nas culinárias do Índico, do Oriente, do Oriente Médio, do México, de Portugal e da Espanha.

Com aroma e sabor muito marcantes, você pode utilizar os grãos moídos ou inteiros no preparo de guisados e grelhados de cordeiro, frango e peixe, entre outras especialidades regionais, como o curry, o chilli, o cuscuz de sêmola e o chucrute. Os famosos chutneys também são temperados com Cominho.

Uma curiosidade: os indianos preparam uma bebida muito refrescante e popular, o Zeera Pani, combinando a erva com suco de tamarindo.

Dicas:
- Aqueça as sementes de cominho antes de moer para enriquecer o sabor.
- Use a erva com moderação para não encobrir outros sabores de seu prato.

FUNCHO
(Foeniculum Vulgare)


Mais conhecido como erva-doce, o funcho tem um perfume agradável e sabor que lembra o anis, levemente refrescante. Originário da bacia do Mediterrâneo, já fazia parte da mitologia grega e romana. Associado a Dionísio, deus do vinho e dos alimentos, foi através de um caule de funcho que o conhecimento dos deuses chegou aos homens.

Hoje, a erva-doce é um ingrediente importante na culinária francesa e italiana. Muito versátil, aproveita-se o bulbo, o caule e a semente, e pode ser consumida cru, cozida ou assada. A culinária mediterrânea, por exemplo, utiliza as sementes para aromatizar molhos e conservas vegetais, como o pepino e a cebola. Já o seu caule fica delicioso no preparo de saladas, sopas e assados.

Apesar de muito saborosa, a erva-doce é pouco nutritiva. Por outro lado, pode auxiliar no funcionamento do intestino e na digestão.

GENGIBRE
(Zingiber officinale)


O gengibre é uma planta cultivada há mais de 5.000 anos, natural da ilha de Java, da Índia e da China. De lá se difundiu para as outras regiões do mundo. Foi levado para a Europa durante as Cruzadas e chegou ao Brasil em menos de um século após o descobrimento.

Raíz de sabor picante, pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces, de diversas formas: fresco, seco, cru, cozido, em conserva ou cristalizado. O sabor da erva seca é mais aromático e suave; em conserva, assume um toque mais agridoce.

O gengibre é muito utilizado na China, no Japão, na Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão costuma-se usar o suco para temperar frango e conservas (beni shouga) e a sua versão em conseva, para acompanhar sushis e sashimis. Já o cristalizado, é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.

Como planta medicinal, é uma das mais antigas e populares do mundo, considerado um "medicamento universal". Seus benefícios vem do seu óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona. Pode ajudar a combater gripes, tosse, resfriado e é um excelente antioxidante.

Dica:
- Como preparar gengibre em conserva (utilizado na culinária japonesa):

Ingredientes
1/2 kg de gengibre descascado
2 xícaras (chá) de vinagre de arroz
3 xícaras (chá) de água
3 colheres (sopa rasa) de sal
1 1/2 xícara (chá) de açúcar

1. Lave bem e rale 3 raízes de gengibre fresco em fatias muito finas, salgue e reserve por 24 horas.
2. Em seguida, lave muito bem até retirar todo o sal e coloque em uma panela grande com o dobro de água. Ferva por 30 minutos e escorra.
3. Adicione o vinagre de arroz, o açúcar e leve ao fogo baixo. Mexa sem parar para incorporar o açúcar. Espere esfriar e armazene na geladeira, em um recipiente fechado.

SALSA
(Petroselinum crispum)


A salsa é cultivada há mais de 2.000 anos e se tornou uma das plantas aromáticas mais populares na gastronomia contemporânea. Originária da Europa, pode ser encontrada tanto crespa quanto lisa. Ao lado da cebolinha, compõe o famoso tempero chamado de "cheiro-verde" e pode ser utilizada fresca ou seca.

Assim como muitas outras ervas aromáticas, a salsa está relacionada à mitologia greco-romana. Conta-se que Hércules foi coroado com folhas de salsa para celebrar o sucesso de um dos doze trabalhos. Para os egípcios, a erva consistia em santo remédio para a dor de estômago e distúrbios urinários. Já os romanos espalhavam no ambiente de seus intermináveis banquetes, regados a muito vinho, para desintoxicar.

Hoje em dia, a salsa agrada aos paladares mais exigentes. Tanto as folhas quanto os talos temperam com harmonia peixes, frutos do mar, carnes vermelhas, aves, legumes, ovos, sopas, molhos, massas e quase todos os pratos salgados.

Suas folhas são ricas em vitaminas A, B1, B2, C e D, antioxidantes e expectorantes, além de fazerem bem aos rins e trato urinário. Devem ser consumidas cruas, pois o cozimento elimina boa parte dos seus benefícios.

Dicas:
- A salsa resiste por até 3 meses quando congelada: lave bem o maço e pique. Separe em porções individuais, envolva em plástico-filme e guarde em um recipiente tampado.
- Para conservar melhor da geladeira, enrole as folhas frescas em papel-toalha borrifado com água.
- Já as folhas secas devem ficar em um recipiente fechado, longe da umidade e da claridade.

 
TOMILHO
(Thymus vulgaris)


De origem mediterrânea, o tomilho é uma erva extremamente perfumada, com sabor marcante, picante e um pouco amargo.
Seu nome deriva do grego thymus, que significa "coragem".Era usada na Antiguidade como incenso para representar graça e elegância. Já os romanos acreditavam que banhos com a erva despertavam a coragem.

Suas folhas e flores podem ser consumidas frescas, secas ou moídas, e hoje são ingredientes indispensáveis na culinária francesa e também na brasileira. Combinam muito bem com carne de porco, aves e peixes, além de patês, guisados, sopas, purês e molhos. Para manter seu sabor e perfume deve ser adicionada ao final do preparo, instantes antes de desligar o fogo. Se puder, retire as ervas antes de servir.

Em infusão, o tomilho pode auxiliar no combate às infecções de garganta e problemas respiratórios.

Dicas:
- Para armazenar, feche bem o tomilho fresco em um saco plástico e guarde na geladeira ou em um copo de água gelada.
- Já a erva seca deve ser armazenada em recipientes bem fechados, longe da luz e da umidade.
- Para preparar o tomilho fresco, remova as folhas dos talos passando as mãos de cima para baixo e depois pique-as. Seu aroma aparece quando as folhas são amassadas, picadas ou esfregadas entre os dedos.

SÁLVIA
(Salvia officinallis)


Erva de cheiro intenso e penetrante, levemente azeda, a sálvia é nativa da região mediterrânea. Seu nome deriva do latim salvere, que significa "curar". Tida como sagrada, tudo relacionado a ela era repleto de ritos. Os gregos, romanos e árabes usavam como tônico geral e contra mordidas de cobras. Também conhecida como a erva da longevidade, os egípcios achavam que ela era capaz de aumentar a fertilidade.

Hoje, suas folhas e flores são usadas frescas, secas ou moídas. Apesar de não combinar muito bem com outros temperos, pode ser usada com moderação no preparo de mais carnes gordurosas, carne de porco e em recheios para aves ou peixes. Em sopas, cremes e molhos ou marinados, seu sabor é bem marcante. E nas saladas, basta acrescentar pequenas folhas frescas às verduras e misturar.

Dicas:
- O vinagre aromatizado com essa erva é uma delícia. Em um recipiente, coloque 2 ramos de sálvia e complete com vinagre previamente fervido. Guarde longe da luz e da umidade.
- As folhas frescas podem ser conservadas na geladeira, em recipientes fechados, por alguns dias. Seco, o tempero deve ser armazenado em recipiente escuro e sem umidade, para que seu aroma e sabor não se dissipem.

 
PIMENTAS
(Capsicum) (Piper)


As pimentas pertencem ao gênero Capsicum, da mesma família da batata, do tabaco e da petúnia. O sabor ardido é único no reino vegetal, mas sua variedade é enorme: existem mais de 25 espécies conhecidas, que se dividem entre dois tipos: doce ou quente.

A pimenta de "sino" é a do tipo doce e denomina pimentas não picantes ou pouco picantes, de aspecto maciço como o pimentão e a pimenta biquinho. Já a chile, ou chilli, representa a variedade das pimentas picantes ou quentes.

Originárias da região do México Central, a pimenta vermelha foi levada para a Europa por Cristóvão Colombo em uma das suas viagens para a América. Ao encontrar um fruto vermelho e pequeno usado pelos nativos americanos, ele os chamou pimiento, palavra espanhola para pimenta preta ou pimenta-do-reino.

Existem dois tipos básicos de molho de pimenta:

1. O molho feito com frutos inteiros e muito picantes que são conservados em vinagre, salmoura ou azeite. Podem temperar empanados, pastéis, carnes e outros pratos, com moderação;
2. ou o de sabor mais leve e suave, produzido com frutos macerados ou moídos que são misturados ao vinagre e às especiarias. São mais usados em guisados, ovos, sopas e coquetéis.

Além de saborosas, as pimentas também são muito nutritivas: contêm mais vitamina A do que qualquer outra planta no reino vegetal. São excelente fonte de vitamina C e B, além de possuir quantidade significante de magnésio, ferro e aminoácidos.

Dicas:
- A melhor maneira de usar a pimenta é logo após sua colheita. Ao comprar pimenta fresca, escolha os frutos que possuem a pele macia, que sejam firmes ao toque e mais brilhantes.
- As pimentas vermelhas são mais saborosas que as verdes.
- Para amenizar a ardência das pimentas, lave-as, tire as sementes, o talo e as veias internas. (É recomendável quando for limpar mais que uma ou duas pimentas, utilizar luvas de borracha para proteção). Se preferir, elas podem ser usadas inteiras ou picadas, sem ser limpas, como é costume no México e na Índia.

Para conservar:
- Pimentas secas podem ser mantidas por bastante tempo. Basta estocar em um recipiente tampado e longe da umidade, de preferência no refrigerador ou freezer.
- Se não for usá-las imediatamente, armazene no refrigerador por quatro semanas ou mais, guardadas em recipientes ou em plásticos, livres de ar.
- Se as pimentas forem transportadas ou mantidas fora da geladeira, o melhor será colocá-las em embalagem de papel mas nunca diretamente em saco plástico.
- Caso queira armazenar por mais tempo, as pimentas podem ser congeladas.

Para pimentão e outras variedades de pimenta doce:
- Lave as pimentas, tire as sementes e seque. Corte-as pela metade e coloque em um plástico livre de ar e de vapor. Em seguida, congele.

Para pimentas tipo jalapeños, serranos etc.:
- Lave e seque as pimentas. Coloque-as inteiras em um plástico, livre de ar e vapor. Congele em seguida.


3) Acerte no Azeite

Assim como o vinho, o sabor do azeite também varia bastante conforme sua origem e os métodos de produção utilizados. Os especialistas conseguem perceber no óleo notas de amargo, picante ou frutado.  Mas a principal diferença está no seu efeito à saúde. Por isso, siga algumas dicas na hora da compra.
- Prefira o tipo extravirgem, que não é refinado ou misturado a outros óleos e, por isso, conserva melhor as propriedades saudáveis da azeitona.
- Fique de olho no grau de acidez: os melhores azeites têm baixa acidez, de até 0,5%. Isso significa que a coleta e o processamento das azeitonas foram bem realizados.
- Verifique a data de fabricação e validade. Quanto mais fresco e jovem, mais perfumado e saboroso é o azeite. Evite os que tenham sido fabricados há mais de um ano e meio.
- Escolha óleos fabricados em países consagrados pela alta qualidade de suas azeitonas, como Espanha, Itália e Grécia.
- Procure no rótulo a informação sobre o processo de extração do óleo. Se encontrar a expressão “extraído a frio”, leve-o. É sinal de que a azeitona foi colhida à noite e, assim, conservou melhor suas propriedades nutricionais.
- Decida pela embalagem. Garrafas escuras protegem mais o conteúdo, pois azeites oxidam com calor e claridade (por isso, recomenda-se guardá-lo em local fresco e ao abrigo da luz)

Um toque especial:
Aprenda a fazer um delicioso azeite com ervas e use-o no preparo de aves, peixes e saladas. 
Em uma garrafa de vidro limpa e seca, coloque 2 xícaras (chá) de azeite extravirgem e junte: 1 colher (chá) de pimenta-do-reino em grãos, 1 folha de louro, 2 ramos de dill, 2 ramos de manjericão, 2 ramos de tomilho bem lavados e 1 colher (café) de raspas de casca de limão siciliano. Feche bem a garrafa, coloque-a em uma panela com água fervente e deixe em fogo baixo por 30 minutos. Retire, espere esfriar e guarde em local fresco e protegido de luz. Coe antes de utilizar.
Dica esperta: Presenteie familiares e amigos com o azeite temperado. É sucesso garantido!